Este espaço foi pensado para divulgar e discutir a Cidade de Ipu/CE de uma forma bem espontânea, através de crônicas, causos, versos, além de opiniões e comentários diversos, tanto do autor, quanto dos nossos visitantes. O blog IPU EM CRÔNICAS E VERSOS, embora com muita humildade, busca também promover as peculiaridades do Nordeste através do cordel, uma das expressões mais originais de nossa cultura. Sejam todos bem-vindos! (Ricardo Aragão)



29 de junho de 2010

DESTINO SOBERANO

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Quando criança eu ouvia

Às vezes uma canção

Anunciando a profecia

Sobre o meu pobre torrão

Que iria se transformar

Todinho em um grande mar

E o mar num vasto sertão



hoje não mais duvido

Dessa malograda sorte

Ao ver as tantas enchentes

Aqui pras bandas do Norte

Pernambuco e Alagoas

Essas duas terras tão boas

Viraram terras da morte



Com as chuvas que assolam

Os irmãos pernambucanos

E que também tanto afligem

Os pobres alagoanos

Fico a pensar com medo 

Naquele triste enredo

Que ouvia naqueles anos



Mas Deus sabe o que faz

Pra cada um tem um plano

É por isso que pretendo

Continuar só pensando

Sem querer questionar

Nem tão pouco criticar

O destino soberano




Ricardo Aragão
Ipu(CE), Jun/2010






Imagem:
"bello maranhão"

Fonte da Imagem:
http://4.bp.blogspot.com/_f5_poNdYa7M/SgRvPw3y-lI/
AAAAAAAABQI/673A4vCY9xk/s400/bello+maranh%C3%A3o.jpg



 

2 comentários:

Rosário Pinto disse...

Ricardo, meus parabéns,
Pelos versos aqui feitos
Precisamos alertar
A todos pelos efeitos,
Do desmatamento hostil
E dos terríveis efeitos

Amigo, vamos abrir uma campanha de alerta por Pernaubuco e Alagoas, mas sabendo que em todos os estados estamos sujeitos aos nossos próprios desmantelos com o meio ambiente. Precisamos incentivar a preservação do meio-ambiente e das técnicas de reciclagem. Elas nos salvam de catástrofes e geram renda.
Beijos,
Rosário Pinto

Dalinha Catunda disse...

Olá Ricardo,

O Nordestino padece,
É triste a situação.
Ás vezes é seca braba,
Ou grande alagação.
Visto-me de tristeza,
Vendo tanta aspereza,
Sem ver uma solução.

Um abraço,
Dalinha