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Quando criança eu ouvia
Às vezes uma canção
Anunciando a profecia
Sobre o meu pobre torrão
Que iria se transformar
Todinho em um grande mar
E o mar num vasto sertão
hoje não mais duvido
Dessa malograda sorte
Ao ver as tantas enchentes
Aqui pras bandas do Norte
Pernambuco e Alagoas
Essas duas terras tão boas
Viraram terras da morte
Com as chuvas que assolam
Os irmãos pernambucanos
E que também tanto afligem
Os pobres alagoanos
Fico a pensar com medo
Fico a pensar com medo
Naquele triste enredo
Que ouvia naqueles anos
Mas Deus sabe o que faz
Pra cada um tem um plano
É por isso que pretendo
Continuar só pensando
Sem querer questionar
Nem tão pouco criticar
O destino soberano
Ricardo Aragão
Ipu(CE), Jun/2010
Imagem:
"bello maranhão"
"bello maranhão"
Fonte da Imagem:
http://4.bp.blogspot.com/_f5_poNdYa7M/SgRvPw3y-lI/
AAAAAAAABQI/673A4vCY9xk/s400/bello+maranh%C3%A3o.jpg
2 comentários:
Ricardo, meus parabéns,
Pelos versos aqui feitos
Precisamos alertar
A todos pelos efeitos,
Do desmatamento hostil
E dos terríveis efeitos
Amigo, vamos abrir uma campanha de alerta por Pernaubuco e Alagoas, mas sabendo que em todos os estados estamos sujeitos aos nossos próprios desmantelos com o meio ambiente. Precisamos incentivar a preservação do meio-ambiente e das técnicas de reciclagem. Elas nos salvam de catástrofes e geram renda.
Beijos,
Rosário Pinto
Olá Ricardo,
O Nordestino padece,
É triste a situação.
Ás vezes é seca braba,
Ou grande alagação.
Visto-me de tristeza,
Vendo tanta aspereza,
Sem ver uma solução.
Um abraço,
Dalinha
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