Olhando o nascente sem barra na linha,
Pedimos por chuva no nosso sertão.
Água boa do céu pra molhar nosso chão
E a fertilidade pra nossa terrinha,
Que sente saudade da água que tinha
No poço, no açude, no riacho e no ar.
Do jeito que vai, onde vamos parar?!
Pelo visto o poeta se precipitou.
Pois o mar em sertão não se transformou.
Quem dirá o sertão transformar-se no mar!
Ricardo Aragão
Ipu(CE), Abril/2010
Fotografia
(Faz.Boris - Ipu/CE):
Ricardo Aragão
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4 comentários:
Olá Ricardo,
Você segue os passos dos poetas do sertão que cantam suas tristezas em versos.
Infelizmente, enquanto o Ceará padece com falta de chuva, aqui no Rio de Janeiro sofremos com a intensidade dela.
Parabéns pelas postagens e por movimentar mais seu blog.
Carinhosamente,
Dalinha
É primo, temos que refazer nossos pedidos ao GLORIOSO SÃO JOSÉ. Um grande abraço
Zefreire
Ricardinho, quanta saudade!
Veio-me à memória quando a Esc. José lourenço estava em reforma, alugaram uma casa no Quadro da Igrejinha. E para facilitar e com seu espírito de bondade,a Dona Loudinha fez uma classe na casa de Seu Bitião(na época ela morava lá.) E esta classe era a minha. Não sei se vc lembra, pois se já era nascido, era muito pequenininho.
A classe era justamente naquela parte da esquina.
Beijos de sdaudades.
Malu
Se não me engano, o poeta (que não foi ousado coisa nenhuma) fez dum problema a inpiração pra um belo galope á beira-mar. Me corrijam os entendidos no assunto. Parabéns Ricardo.
Marcelo Campos
Ftz
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